quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Ela não é Escola de Samba, mas...

Levou nota 10 em evolução

Muitas vezes alguns produtos ao estrear, com 2 anos, deixam impressão das melhores, mas não passam de uma impressão. Outros, nem tanto, mas com o tempo vão mostrando uma grande evolução e só fazem melhorar. É mais ou menos o que vem acontecendo com esta excelente Tauane, que chega aos 3 anos e meio esbanjando categoria a cada apresentação. No último sábado, mesmo enfrentando corredoras experimentadas, como a ganhadora clássica Hilaris, venceu com autoridade de gente grande a Prova Especial João Vieira. Por toda a evolução que tem mostrado, deve ir bem longe esta defensora do Stud Araré, treinada pelo líder Julio Cezar Sampaio. Vamos aguardar as próximas apresentações para podermos afirmar, categoricamente, que se trata de uma corredora de exceção.

Outra atrevida de primeira é Casca Fina.

Também disputada no último sábado, na Gávea, a Prova Especial Joiosa, teve como vencedora outra égua de 3 anos que tem impressionado favoravelmente. Muito veloz e sempre bem apresentada por Alvaro Castillo, Casca Fina resistiu à perseguição de Red Tail e ganhou com firmeza, obtendo a terceira vitória de uma curta campanha de cinco apresentações. Especializada no tiro curto, com toda certeza brilhará nas provas de velocidade deste ano. Uma alegria ver a tradicional farda do Haras Praça XV brilhando novamente nas pistas do Hipódromo Brasileiro.

Realmente vale a pena conferir.

Como o espaço do matungo também é cultural, aproveito para recomendar aos amigos cariocas a peça Ensina-me a Viver, que estará em cartaz até o próximo dia 15 no Teatro do Leblon, na Sala Marília Pera. O clássico de Colin Higgins, que foi às telas na década de 70 e cujo título original é Harold & Maude, realmente agrada e emociona. Glória Menezes, uma das grandes damas do teatro brasileiro, está simplesmente fantástica, mas surpreende a brilhante atuação do jovem Arlindo Lopes, no papel de Harold. Grata surpresa num show de interpretação. Quem ainda não viu, precisa conferir e quem já assistiu, como o matungo aqui, repita a dose. Garanto que valerá a pena. Um pouquinho de cultura não faz mal a ninguém.

Frases que merecem ser lidas.

Continuando em nosso espaço matungo-cultural, vamos a mais uma frase que merece destaque:

“Eu aproveitei mais o álcool do que ele se aproveitou de mim” (Winston Churchill)

Rapidinhas

Chega a ser uma redundância dizer que o tordilho Giruá corre demais. No último domingo, em Cidade Jardim, mais uma vitória do craque filho de Bonapartiste, que é o orgulho do Ceará.

Conheci, no último fim de semana, a jovem Marilia Lemos Monteiro da Silva, de tradicional família de turfistas paulistas. Apaixonada pelos cavalos e pelas corridas, faz parte da nova geração deste esporte que tanto amamos. Renovar é sempre preciso.

O Stud Alvarenga continua dominando amplamente as provas da nova geração no Hipódromo da Gávea. Mas, as vitórias mais impressionantes até agora foram as de Seu Nicão e My Fair Lady.

Campos realizou programa na sexta-feira, em simulcasting com a Gávea. Problemas técnicos impediram que as imagens chegassem aos apostadores. Mas valeu, ainda assim.

O MATUNGÃO VIBROU

Como ressaltei na semana passada, as corridas estavam desinteressantes, sem grama, provas de Grupo I etc...e que ia começar o Campeonato Carioca esta semana. Embora um tanto quanto envergonhado, vibrei com a brilhante performance do bandeirinha que anulou o gol do Friburguense. Mas já fomos prejudicados “n” vezes e isso ninguém enxerga. E por falar em enxergar, o tal fiscal de linha deve ter 20 graus de miopia, pois três jogadores do Flamengo davam condição na jogada. Mas seremos (mais uma vez) tricampeões sem precisar de ajuda da arbitragem.

O MATUNGÃO NA BRONCA

Já toquei no assunto por aqui e volto a bater na mesma tecla, uma vez que não tem cabimento o que vem acontecendo seguidamente no que diz respeito ao excesso de peso de alguns pilotos. Outro dia, acho que na sexta-feira passada, em um páreo com sete participantes, cinco deles levaram peso acima do determinado. E olha que isto está acontecendo com jóqueis de ponta. Como não acontecia com o Ricardinho? Nesta profissão sacrifícios são necessários. Aí, tome sauna, diurético, laxante e sei lá mais o que...Chega!

As fotos que constam do blog são de autoria de Gerson Martins e colhidas na internet

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Esta semana vai começar

O Campeonato Carioca

Nos últimos tempos, por uma série de razões, o turfe estava se tornando desinteressante. Como nesta época do ano também ficamos órfãos de futebol, não restava mais nada a não ser acompanhar Flora e Donatela, como faziam Luiz Carlos e André Cunha. Mas até isso nos tiraram, pois a novela acabou. Mas, para alegria geral dos amantes dos esportes, no fim de semana começa o Campeonato Carioca e todos nós poderemos ter alguma diversão. Vem por aí o carnaval e para quem gosta é uma festa e tanto. Até já gostei mais, no entanto prefiro ficar em casa assistindo o desfile das Escolas de Samba pela televisão. A coluna desta semana será menor que de costume, pois peguei uma gripe no fim do ano e até agora não consegui me livrar dela. Também, a combinação de forno com ar condicionado não faz bem a ninguém. Portanto, vamos em frente.

O favorito derrubou o jóquei e deu “zebra”.

A carreira central do último domingo, na Gávea, foi a Prova Especial Paulo César Catalano e o resultado foi surpreendente. Na partida o cavalo O Melhor, favorito do público, tropeçou feio e arremessou o Tiago Pereira bem longe. O segundo favorito, Jungle Drive, correu na frente mas entregou o ouro a 100 metros do disco. Muito bonito, Valet Di Josefine ganhou com firmeza, bem dirigido por Marcelo Cardoso. Parabéns ao Stud Estrela Energia e ao treinador Givanildo Duarte por sua primeira vitória clássica.

Frases que merecem ser lidas.


Continuando em nosso espaço matungo-cultural, vamos a mais uma frase que merece destaque:

“Quem quer ficar bêbado não fica contando os copos” (Provérbio árabe)

Rapidinhas

Campos terá corrida nesta sexta-feira, com transmissão pela televisão. Tomara que seja um novo tempo para o turfe campista, que precisa se reerguer.

Para quem gosta de acompanhar o que acontece nas canchas retas do Paraná recomendo o site http://www.soretas.com.br/ de Alessandro Alves de Oliveira. Vale a pena conferir.

Ninguém segura a dupla Alemão/Mazini. Os campeões do ano passado seguem tranqüilamente rumo ao bicampeonato nas estatísticas.

Mauro de Faria, meu amigo Tocha, tem marcado muito em Cidade Jardim....Tem gente até querendo arrendar o El Cid jogando as barbadas dele....

O MATUNGÃO VIBROU

Uma boa medida da nova administração do JCB foi recuperar a piscina dos animais. Nesta época do ano, quando o calor é abrasador, os bichos adoram uma bela nadada. Além daqueles que têm problemas locomotores e livram do impacto dos treinamentos. Tem muito bicho que só corre nadando e mais nada. Tomara que a manutenção seja constante e nada mais atrapalhe o banho matinal.

O MATUNGÃO NA BRONCA

O que tem atrasado e muito o início das programações é que alguns turfistas deixam para apostar em cima da hora, esperando não sei o que. Ficam aguardando para ver se cai algum jogo forte neste ou aquele competidor. É bobagem pura e só serve para que as reuniões, tanto no Rio quanto em São Paulo terminem com mais de meia hora de atraso, quase sempre. Hábito que precisa mudar logo...Chega!

As fotos contidas no blog são de autoria de Gerson Martins e colhidas na internet.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Essa corre de verdade

E também não escolhe pista

Nos últimos tempos, mais precisamente na última década, ver um corredor de categoria em campanha na Gávea ou em Cidade Jardim, limitou-se apenas às primeiras apresentações. Depois disso, só pela televisão ou pela telinha do computador. Pelos motivos que todos nós estamos cansados de saber, os corredores de exceção deixam as terras que Cabral descobriu (por acaso ou não) muito cedo. Ou negociados ou para defender as cores de seus donos tupiniquins. No último domingo vi correr um animal dentro destes padrões e torço para que, pelo menos por algum espaço de tempo, permaneça por perto, para nos brindar com seu galope frondoso e frenético. Refiro-me à égua Yeza Di Job (Job Di Caroline e Forever Darling), criação e propriedade do tradicionalíssimo Haras Curitibano. Deu um show ao vencer a Prova Especial Fernando Ramos Lemgruber, conquistando a quarta vitória em cinco apresentações. Literalmente largou e acabou, contando com bela direção de Gugu, que habilmente evitou um possível acidente, cuidando de Ready For Action, que invadiu a pista vindo da variante. Os que degustam com os olhos um corredor de primeira, como se fosse um vinho de boa safra, torcem para que Raul Trombini mantenha sua craque por mais algum tempo em nosso país.

Parar o “velhinho” só na base do chega pra lá.

Na Prova Especial Talvez, atração de sábado, na Gávea, o que se viu foi mais uma demonstração de categoria do cavalo Light of Loose, que continua correndo muito, aos 7 anos de idade. Desta vez pegou pela frente um potro de 3 anos, em grande evolução e tinindo. Lançado por dentro de Gran Roberti, que liderou a prova desde a largada, o “vovô” deixou clara a impressão de que passaria, quando num movimento espontâneo, o adversário correu para dentro, literalmente, fechando a porta. No disco, Light of Loose foi segundo, mas era apenas uma questão de tempo a desclassificação de Gran Roberti. Resultado: a 22ª vitória deste cavalo fantástico. Mais uma vez, de parabéns o mestre João Coutinho Filho e toda equipe e extensivo aos titulares do Stud Amigos da Barra.

Três gerações reunidas e uma verdadeira festa em família.

Na programação da última sexta-feira, na Gávea, pudemos presenciar uma verdadeira festa em família, por sinal muito merecida, por tudo que este clã fez e continua fazendo pelo turfe. O jovem Gladston Júnior, filho de meu amigo “Gastão”, veio do Paraná com um time de bons corredores e marcou logo dois pontos, por intermédio de Ucraniano e Que Storm. Na prova final, foi a vez do tio, Anderson, mandar para o barbante o alazão Esculpido, que pegou parceria fraca e já corria empurrando os adversários. Foi emocionante ver nas fotos das vitórias as três gerações: Gladston (avô), Anderson e o jovem Gladston Júnior. Lá, em Curitiba, Gastão não deve ter conseguido conter as lágrimas. Depois da última sexta-feira, Magé não será mais a mesma. Parabéns!

Um impressionante zoológico.

O belo Hipódromo da Gávea, um dos mais bonitos do mundo, também está se tornando o paraíso dos animais. Além dos cavalos, é óbvio, temos uma quantidade impressionante de gatos, gambás e inúmeras famílias de Quero-Quero. E todos passeiam a vontade por todo espaço, inclusive na pista, durante os páreos. Não tenho absolutamente nada contra os animais, acho-os lindos e interessantes, mas tenho medo de que, a qualquer momento, possam causar um acidente de pista. Muitos ficam na raia até a aproximação dos cavalos correndo e saem em disparada quando percebem a “tropa” chegando. Numa dessas, não dá tempo e sei lá...tomara que nunca aconteça.

Frases que merecem ser lidas.

Continuando em nosso espaço matungo-cultural, vamos a mais uma frase que merece destaque:

“Ah, o amor... que nasce não sei onde, vem não sei como e dói não sei porque...” (Carlos Drummond de Andrade)

Rapidinhas

O tempo no Rio continua doido. Chove, faz calor, esfria, chove de novo e o resultado é que todos que conheço estão ou estiveram gripados. O pior é que com a gripe vem uma tosse de lascar e a garganta...vai para o brejo. Continuo rouco e fazendo todos os tipos de simpatias para melhorar. Pelo menos a voz está parecida com a do meu amigo Luiz Carlos, o popular “Voz de Trovão”.

Um grupo de amigos está se especializando em acertar o Open Betting. Fico feliz por eles uma vez que, são parceiros de primeira e a gente sempre torce pelos amigos. Agora, precisam dar um tempo na gritaria. Parecem hienas no cio...

Agora que descobriu o tal de Buddy Poke, ninguém segura mais o Júnior Pedersen. Já tem até dupla personalidade. Vá entender.

O Paulo Gama arrumou um apelido interessante para o Rodrigo Dias Lepre dos Santos: “Zé Ligeiro”. Gostei. A fase do pai da Laurinha é realmente muito boa.

Tenho muitos amigos lá no Sul e estou sempre mantendo contato com eles. Um forte abraço ao Xandy, ao Glaiton, ao Cleber, ao Jonathan, ao Piter, ao Fabrício, ao Matheus, enfim, a todos lá da terra do meu saudoso pai.

É muito boa a fase do Jaiminho Aragão, que aniversariou semana passada e conseguiu duas vitórias no dia. Seus corredores, sempre bem apresentados, têm vencido com freqüência.

Meu amigo Manolo Epenbaun sempre gentil, chegou de Buenos Aires me trazendo algumas publicações sobre o Derby Nacional. De um bom gosto impressionante. Dá até inveja...(da boa).

E seguimos com nossa campanha semanal. “Campos precisa seguir realizando corridas”. E precisa de patrocínio, também.

O MATUNGÃO VIBROU

Assisti a toda a programação do Dia de Reis, no Uruguai, pelo computador. A festa do GP Ramirez foi muito bem organizada e o Hipódromo de Maroñas estava completamente lotado. Queiram ou não, a recuperação de um turfe que estava abandonado com seu principal palco de corridas prestes a ser leiloado, recuperou-se graças a intervenção da Hípica Rioplatense, um fusão da Codere com outra empresa. Critiquem ou não as “maquininhas”, a grande realidade é que através delas, Maroñas e Palermo ressurgiram das cinzas, tal qual Fênix e estão brilhando na América do Sul.

O MATUNGÃO NA BRONCA

Volto a tocar num assunto que abordei há algum tempo atrás e que afligia parte dos turfistas que freqüentam a Tribuna Social da Gávea. À época, o problema foi resolvido, mas não passou muito tempo, voltou a acontecer. Apenas um guichê de apostas funciona antes do início das corridas e formam-se filas enormes. Os demais vendedores de pules só começam a trabalhar 15 minutos antes do primeiro páreo. Muita gente fica sem apostar. Sensibilidade é preciso, uma vez que é das apostas que vive o turfe e não dá para desprezar nem uma acumuladinha de 1 real. Bom senso minha gente...Chega!

As fotos que constam do blog são de autoria de Gerson Martins, Eduardo Garcez e colhidas na internet

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Ano começa com a nova geração

Mostrando a cara

Após duas semanas sem escrever a coluna, curtindo as festas de Natal e Ano Novo, o matungo retorna com uma tremenda gripe e sem bigode, pois é preciso sempre renovar (até a gripe). No último fim de semana, grande destaque para provas importantes destinadas à nova geração, tanto na Gávea quanto em Cidade Jardim, onde a potrada estreou. No Rio já haviam sido realizadas duas eliminatórias para fêmeas, em 900 metros. Em São Paulo, com a Prova Especial Rafael de Barros Filho dividida em três versões, brilhou a criação do Haras Anderson, com duas vitórias marcantes de Tommasi (Dodge e Molinara), do Stud Raça e Tenente Dodge (Dodge e Energicamente), defensor do Stud Palura, ambos adquiridos no leilão Top Classic. Na versão restante, a vitória pertenceu a Ouriço, filho do notável Hard Buck, cavalo que teve campanha internacional muito bem orientada e se transformou no único corredor brasileiro a brilhar em quatro continentes. Agora, tem tudo para se destacar intensamente como reprodutor. Foi uma amostra de luxo. Que novos craques surjam para elevar ainda mais a qualidade da criação nacional.

Na Gávea, Seu Nicão deu show entre os potros.

Na Prova Especial Odyr do Coutto, uma das atrações de sábado, na Gávea, destinada a potros de 2 anos, o que se viu foi um verdadeiro massacre de Seu Nicão (Notation e Cacique Bar), criação do Haras das Estrelas e propriedade do Stud Meio Século. Potro lindo, negro, de porte impressionante, literalmente “caiu no colo” de Tiago Pereira, que substituiu a Bruno Reis. Simplesmente largou e acabou não dando nenhuma chance aos adversários. Registrou marca excepcional, baixando de 67s e encantou a todos os presentes. Parabéns ao André Mion e à toda família, pois este potro parece um corredor de exceção.

Entre as potrancas, Dearest Nativity mostrou superioridade.

Na outra atração de sábado, a Prova Especial Cidade de Teresópolis, ocorreu algo bem curioso. Desde a divulgação do campo da prova, só se comentava que no páreo existiam dois “aviões” supersônicos. Treinos de quebrar o cronômetro mais sofisticado. Enfim, com dois forfaits no campo, a carreira ficou resumida aos dois “aviões” e mais duas, entre as quais a “pequenina” alazã Dearest Nativity (Forever Buck e Nativity), de criação e propriedade do Stud Capitão. Pelo visto, os aviões não decolaram e a “baixinha” treinada por Cláudio Paixoto de Almeida, no CT Brejal, largou, tomou a ponta e venceu com firmeza, para a grande alegria de Luiz Edmundo, Christina e Mariozinho Moglia, que vibrou muito lá em Bagé. Parabéns!

Parelha rubro-negra domina amplamente.

O destaque da corrida de domingo, na Gávea, foi o Clássico Itajara, em 1.600 metros. Numa decisão ousada e inteligente, o treinador Roberto Solanés inscreveu a parelha Olympic Exocet e Olympic Election, contra os mais velhos. Levando vantagem de peso contra corredores mais categorizados e com mais vitórias, os potros do Haras Regina dominaram inteiramente a competição, formando a dobradinha rubro-negra de Sérgio Coutinho Nogueira. Bruno Reis e Tiago Pereira foram perfeitos em seus conduzidos e o resultado só poderia ser este mesmo. Bom começo de ano para os “Olympics”.

Frases que merecem ser lidas.

Continuando em nosso espaço matungo-cultural, vamos a mais uma frase que merece destaque:

“O caráter de um homem é formado pelas pessoas que escolheu para conviver” (Sigmund Freud)

Rapidinhas

Reencontrei na Gávea, pouco antes do Natal, meu amigo Augusto Garcia, que brilhou como jóquei, no turfe carioca, na década de 70, inclusive vencendo estatística. Hoje, treinador em Porto Alegre, o “Peixe” como era conhecido, continua tinindo. Ao grande parceiro, de muitas alegrias, um forte abraço e bom retorno ao Sul.

A pedidos, registro que aquela conversa de que Bárbara Lima “secava” Jean Pierre era uma grande inverdade de alguns engraçadinhos. Outro dia mesmo, com ela no prado, o marido ganhou três páreos. Eu escrevi que era pura maldade...

Junior Pedersen já está fazendo contato com algumas famosas mães-de-santo em busca de um trabalho de descarrego total. Mesmo completamente contrário ao hábito de colocar a mão no bolso, o treinador já encomendou 10 quilos de sal grosso, arruda, seis pés de coelho, quatro ferraduras (usadas é claro) e 25 figas da guiné. Três segundos lugares no mesmo dia, mexeram com a cabeça do cara...

Escrevo esta coluna na manhã cinzenta de segunda-feira e a chuva não pára. Tomara que São Pedro não conspire para que a pista de grama não fique pronta dentro do prazo. Seria uma catástrofe para o calendário clássico. (este tópico eu escrevi há três semanas atrás e o estou repetindo).

O aprendiz Julian Fernando venceu duas corridas na semana passada, mostrando qualidades. Alex Rolemberg e Marlon Lima também estão evoluindo e conseguindo bons resultados. Méritos para Mileno, Machadinho e toda equipe da Escola de Profissionais.

Quem ama o turfe e começa como proprietário, não encontra palavras para descrever a alegria da primeira conquista. Foi o que aconteceu, semana passada, com o jovem comentarista da TV Jockey de São Paulo, Lucas Menezes. Parabéns pela vitória de seu Forte Apache.

Aproveito para agradecer a todas as mensagens de Boas Festas e Feliz Ano Novo enviadas pelos amigos da coluna. A todos, um 2009 com muita saúde, paz e felicidade.

E seguimos com nossa campanha semanal. “Campos precisa seguir realizando corridas”. E precisa de patrocínio, também.

O MATUNGÃO VIBROU

Fazendo um balanço do que de positivo me aconteceu em 2008, voltar a ter cavalos realmente me deu muitas alegrias. Comecei como proprietário no início da década de 70 e ao longo da vida, sempre procurei ter um ou dois matunguinhos. Mas desde 2002 tinha me afastado. Ano passado, em março, decidi voltar. Consegui quatro vitórias com Normand King (1), Japyhara (2) e Cascoxa (1) e pela primeira vez na vida fiz uma dobradinha (com as éguas). Portanto, vibrei muito com as conquistas. Tive outros bichos, que não deram certo, mas derrotas a gente esquece.

O MATUNGÃO NA BRONCA

Mas o ano recém terminado não foi só de flores para o matungo aqui. Perdi um grande amigo, de 35 anos, de forma prematura. Zig foi companheiro de vida, de trabalho e de bons e maus momentos. Amigo de família, praticamente um irmão. O golpe foi duro e a saudade continua grande. Uma decisão difícil que tomei em 2008 foi a de deixar o site Raia Leve, que ajudei a criar e elaborar em 2002, quando o projeto ainda se chamava Turfenet. Durante mais de dois anos (de segunda à segunda) dediquei todas as manhãs ao site e tinha longas conversas com o Zig sobre pautas, matérias e tudo que envolvia o trabalho. Mas existem momentos na vida em que a gente precisa decidir...Chega!

As fotos que constam do site são de autoria de Gerson Martins e colhidas na internet.