terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Hunka Hunka e Duarte

Fazem a festa no clássico

O Clássico Armando Rodrigues Carneiro, em 1.600 metros, grama macia, foi o destaque da programação do último domingo no Hipódromo da Gávea. O que se viu na pista foi uma belíssima vitória da potranca Hunka Hunka, dirigida com a maestria de sempre de Luiz Duarte, sem dúvida alguma, um jóquei de exceção. Apresentação de Venâncio Nahid, que atravessa uma fase soberba, com toque de Midas. Mais uma conquista clássica para o Haras Doce Vale, de Alfredo Grumser. Muito boa a corrida de Rubia Street que fez o train da carreira e ainda manteve o segundo lugar. Outra corrida incrível foi a de Suck Out Queen, aquela mesma que vence, vence e ninguém acredita. Passou mais de meia reta totalmente encaixotada e ainda finalizou em ótimo terceiro lugar. A prova homenageou um dos mais abnegados e apaixonados criadores que conheci.

Neste verão uma boa pedida é o Sol de Angra

O destaque da corrida do último sábado, na Gávea, foi o Clássico Dia da Justiça, em 1.000 metros, grama macia. Reaparecendo em ótima forma e contando com direção primorosa de Marcelo Cardoso, o alazão Sol de Angra impõs sua maior categoria e venceu com autoridade, baixando de 56s com uma cerca móvel de oito metros. Apresentação nota 10 de Cláudia Cury, que substitui meu amigo Marcos Ferreira, atualmente cumprindo suspensão por causa de falta de peso num de seus defensores. Thaegen, que parece melhorar à cada apresentação, resistiu ao forte arremate de Universal Gipsy e por diferença mínima ficou com a formação da dupla. Barão de Piatã, muito fiel, foi o quarto colocado em boa apresentação. Close To Home completou o marcador.

Frases que merecem ser lidas

Neste espaço matungo-cultural, mais uma frase que merece destaque:

"Um momento de felicidade vale mais do que mil anos de celebridade" (Voltaire)

Rapidinhas

Uma das vitórias mais fáceis da semana foi a da estreante Datura Stramonium (lindo nome). Outra conquista a puro galope foi de outra estreante, Toujours Paris. Nos dois páreos, os que corriam em segundo devem ter sentido grande tristeza.

Mais um aprendiz foi liberado para estrear e o fez bem. Trata-se de Adailton Nascimento Junior, que veio do Mato Grosso do Sul, indicado por Marcos Mazini. Mostrou habilidade.

Corre muito a égua Una Beleza, do Haras Santa Maria de Araras, treinada por meu amigo Beto Feltran. Ganhou mais uma em Cidade Jardim, com incrível facilidade.

O "espírito da cancha reta" continua baixando todas as semanas em alguns jóqueis do turfe carioca. É impressionante as disputas alucinadas que a gente tem testemunhado. O resultado é sempre o mesmo. Os "penqueiros" fecham a raia. Só para esclarecer, não tenho nada contra as canchas retas, pelo contrário, só acho loucura em distâncias acima de 1.200 metros.

Meu amigo Luiz Urubatan Carlos está curtindo merecidas férias e volta ao trabalho lá pelo dia 23. Aí será minha vez de ficar três semanas fora do ar. Até lá, vamos "ralando" com o maior prazer.

Semana passada escrevi sobre a grande alegria que é assistir a vitória de um cavalo da gente. Mas, as vezes, mesmo numa derrota, a direção de um jóquei nos encanta. Lavor deu um show no dorso do Viejo Amigo. Vibrei como se o alazão tivesse vencido.

Vou repetir aqui uma frase que coloquei no Facebook e fez mais sucesso do que eu esperava: "Turfe é paixão...o resto é esporte".

O MATUNGÃO VIBROU

Existem certas coisas que ainda nos emocionam, mesmo que já estejamos acostumados ao longo da vida. Queria aproveitar este espaço para agradecer aos amigos que se manifestaram através do telefone, dos torpedos e das redes sociais em razão de meu aniversário, ocorrido no último dia 3. Até mesmo de pessoas que não conheço pessoalmente, recebi mensagens carinhosas. Isso é muito bom, pois nos dá satisfação de saber, que pudemos conquistar amigos no passar dos anos e pessoas que admiram nosso trabalho. Vibrei, me emocionei bastante e agradeço a todos. Recebi alguns presentes insólitos, mas prefiro não comentar. O Natal esta aí mesmo e haverá troco, sem dúvida.

O MATUNGÃO PARABENIZA

Uma das coisas mais interessantes do futebol é a encarnação entre os torcedores. As rivalidades levadas na brincadeira têm fundamental importância. Sem sacanear o torcedor rival a coisa fica sem graça. Quis Deus que meu "karma" fosse ter, entre a maioria de meus amigos, torcedores do Fluminense. Aquele talvez tenha sido o maior de todos, desde a adolescência, o saudoso Zig, foi um deles. Como tenho limites e consigo separar a gozação da ofensa pessoal (atitudes que alguns adoram) felicito os campeões. Afinal foram 26 anos de espera...Chega!

As fotos que constam do blog são de autoria de Gerson Martins, Davi Oliveira e colhidas na internet.

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