O GP Dezesseis de Julho, prova do Grupo II, em 2.400 metros, grama pesada, foi o destaque da corrida do último domingo no Hipódromo da Gávea. Carreira preparatória para o GP Brasil, a prova teve como vencedor o regular Anakin, dirigido com muita tranquilidade pelo experiente Jorge Leme. Acompanhou o tr
ain movido por Fera do Neném, dominou na entrada da reta e aparou, com sobras, a carga final do favorito Sal Grosso. Grapette Repete, mostrando evolução, foi o terceiro colocado, perto, enquanto Another Xhow e Fera do Neném completaram o marcador. E o Neném, que é "fera", mandou seus quatro inscritos para o placar, um dos quais, lógico, o vencedor da carreira. Diante da já conhecida deserção de Cisne Branco, que certamente seria o favorito, o campo do GP Brasil fica em aberto e Anakin, legítimo vencedor da preparatória, tem todo o direito de ir ao páreo, com chance de vitória.No teste para a milha vingou o valente Fast Feet
Na tarde de sábado foi disputado o GP Gervásio Seabra, do Grupo II, em 1.600 metros, grama pesada. Teste para a milha internacional, a carreira teve um desfecho emocionante e em dado momento da reta final, cinco competidores deram "fila de vitória" como diriam meus amigos paulistas. No disco, com dir
eção enérgica do menino Henderson Fernandes, deu Fast Feet, corredor fiel e que sempre demonstra categoria em provas importantes. Tsonga, trazido para a milha, custou a entregar a rapadura e chegou perto do vencedor. Scottish Boy, especialista da milha, foi o terceiro. Preparando-se para a grande milha do dia 7 de agosto, Último Furo e Thunderdome Luiz completaram o marcador. Ficaram na conta e vão dar muito trabalho na carreira que serve como aperitivo para o GP Brasil. Fast Feet é treinado por Venâncio Nahid.Frases que merecem ser lidas
Neste espaço matungo-cultural, mais uma frase que merece destaque:
"O sábio fala porque tem alguma coisa a dizer; o tolo porque tem que dizer alguma coisa." (Platão)
Rapidinhas
Impressionou a estréia da potranca Mlle Blanche, na tarde de domingo. De propriedade do Stud Azul e Branco e treinada por Cosminho Morgado, deu um show, de ponta a ponta.
Parece que nas corridas da última semana alguns pilotos redescobriram a "Avenida Armando Rosa". Os mais antigos vão entender o que estou falando.
Conversando com o campeoníssimo Dulcino Guignoni no último sábado, peguntei-lhe se ainda faltava alguma vitória importante na carreira. Depois de pensar um pouco o craque respondeu: Quem sabe um Pellegrini".
Está amadurecendo à cada vitória a menina Marcelle Martins e já mostrou que entende do ofício. Acredito em seu sucesso.
Sofreu uma queda feia antes do cânter do primeiro páreo de sábado o bom jóquei Renato Costa. Tomara que se recupere logo.
Meu amigo Johnny Verçosa fez uma faxina em seu Stud Golden Horses. Mas conhecendo João como conheço, logo logo o plantel volta a crescer.
Domingo negro para o esporte. As meninas do futebol perderam, os garotos também e a seleção de vôlei foi derrotada pela Rússia. Ufa, só o Mengão mesmo deu alegria...
O MATUNGÃO VIBROU
Sábado passado assumi a função de repórter e fiz algumas entrevistas para a TV Turfe, num trabalho que deve ter continuidade. Quero mostrar profissionais, proprietários e gente ligada ao turfe em todos os setores. Um flash curto e mostrando outros detalhes, além de comentários sobre as chances de corredores. Alguns aspectos que o público turfista não está muito acostumado a ver. Feijão com arroz é muito bom, mas todo dia enjoa. A boa vontadade dos profissionais foi fundamental para a realização do trabalho.
O MATUNGÃO RECORDA
Dando prosseguimento ao espaço onde quero recordar alguns GPs Brasil que me
marcaram muito, vou me reportar ao ano de 1984, quando venceu a tordilha Anilité, do Haras Santa Ana do Rio Grande, dirigida por um grande amigo, Adail Oliveira. Naquele ano foi lançado o jornal O Povo e o matungo aqui era o editor de turfe. Apesar de ser uma prova equilibrada, decidi apostar na pilotada do Adail, preparada pelo craque Alcides Morales. E no dia da prova, estampei uma foto de Anilité, apontando-a como pule boa do páreo. Deu certo e naquele ano o jornal foi premiado pelo Jockey Club Brasileiro como a melhor cobertura. Naquele tempo havia essa disputa. Recebi o prêmio das mãos do então diretor Maurício de Andrade Ramos. Na foto (blog), a entrega do prêmio sob o olhar do então presidente Adayr Eiras de Araújo...Chega!As fotos que constam do blog são de autoria de Gerson Martins, Davi Oliveira e colhidas na internet.
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