quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Acadêmicos do Turfe


Unidos da Recuperação

Chegou, finalmente, o carnaval, paixão nacional tal qual o futebol e a cerveja. É hora da folia, de esquecer todos os problemas e cair nos blocos e trens elétricos da vida, pelo menos enquanto durar os festejos de Momo. Mas quando tudo isso passar temos que voltar a cuidar do esporte que dedicamos nossas vidas. Está se aproximando o GP Latino e será uma ótima oportunidade para os dirigentes dos principais clubes promotores de corridas se encontrarem. Buscar soluções para reerguer o turfe brasileiro é fundamental. Vamos encontrar a Harmonia necessária e que haja Evolução nas conversas. Que o Samba Enredo seja único e que a Comissão de Frente encontre o caminho certo para que voltemos a brilhar, pelo menos até o próximo carnaval...

Brilhou a farda do comendador.

O destaque das corridas do último sábado, na Gávea, foi a Prova Especial Virginie, que marcou a vitória fácil da tordilha Elis Elis, marcando ponto clássico para o comendador José Lírio Aguiar, turfista apaixonado e merecedor de conquistas como esta. Muito bem apresentada por Álvaro (Caselle) Castillo, a ganhadora não tomou conhecimento das adversárias e venceu com autoridade. Também, com este nome tinha que ser muito boa, pois a maior cantora brasileira de todos os tempos merece todas as reverências e o turfe não poderia deixar de homenageá-la.

Uma chegada de arrepiar porco espinho.

Marcado como penúltimo páreo da programação (?), o Clássico São Francisco Xavier proporcionou aos amantes das carreiras uma chegada espetacular. Gran Tintoretto ponteou desde a largada e no meio da reta começou a receber a carga de Pago Dobrado (melhorou demais). Nos últimos metros, juntou-se à luta o Great-Exam e os três cruzaram o disco de chegada embolados, sem possibilitar, a olhor nu, qual dos três levara a melhor. Após a revelação do photochart, vantagem mínina para Gran Tintoretto, com um Jean Pierre inspirado, sobre o defensor do Stud Capitão. A focinho deste, Great-Exam foi o terceiro colocado. Não valeu a corrida do favorito Amado Rio, que tropeçou na partida, quase caindo. Ainda foi quarto.

Frases que merecem ser lidas.

Continuando em nosso espaço matungo-cultural, vamos a mais uma frase que merece destaque:

“É melhor puxar saco do que puxar carroça” (de um anônimo espirituoso)

Rapidinhas

Aproveito o espaço para lamentar a perda de mais um turfista apaixonado. Nos deixou, ainda muito novo, Jorge Quaranta que, por muitos anos, manteve na Gávea o Stud Sandra Tamara, tendo até vencido estatística.

Bela apresentação do potro Soy Lua, que deu um tremendo vareio no último domingo. De parabéns o amigo Mário André, fervoroso torcedor do Guarany de Bagé. É um profissional de mão cheia.

No Rio não tem meio termo. Ou é um calor de torrar passarinho na gaiola ou chuva. Junte-se a isso o ar condicionado e o resultado não bate no bico: gripe, resfriado, nariz escorrendo...

É sempre bom lembrar de quem trabalha com a gente. Na cabine ao lado da nossa, sempre recebendo informações da Comissão de Corridas e nos passando tudo, revezam-se Maradona e Cláudio, funcionários antigo do Jockey Club Brasileiro e sempre extremamente atentos e prestativos.

Aniversariou na última sexta-feira a minha amiga Bruna Baquil, que atua como agente do jóquei Rodrigo Salgado e do aprendiz Alex Pinheiro. Muitas felicidades e toda a sorte do mundo à Bruninha. Que o sucesso continue.
Na noturna de segunda-feira, por intermédio do cavalo Patrão, obteve a primeira vitória como treinador o ex-jóquei Carlos Alberto Martins.

O MATUNGÃO VIBROU
Realmente não há como não enaltecer a fase desde fantástico jóquei Marcos Mazini. Lidera a estatística com folga e tem dado direções primorosas. É um jovem que deu a volta por cima, superou problemas sérios e hoje, com uma bela família para cuidar, dedica-se à profissão e chegou aonde chegou por méritos próprios. Pela idade que tem, se conseguir manter o peso, vai seguir à frente da turma por muitos e muitos anos.
O MATUNGÃO NA BRONCA
“No creo em brujas pero que las hay...hay”. Pé de pato, mangalô três vezes...A última sexta-feira 13 foi impressionante, pelo menos no turfe. No início da reunião, em frente à Tribuna Social, a égua Onça-Parda sofreu uma fratura horrível e teve que ser sacrificada. Pouco depois o cavalo Royal Fox caiu fulminado em plena reta final, vítima de um colapso cardíaco. Sai pra lá inhaca. E o pior de tudo que no mês de março tem outra sexta-feira 13. Banho de sal grosso...Chega!

As fotos que constam no blog são de autoria de Gerson Martins e colhidas na internet.

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