terça-feira, 31 de julho de 2012

GP Brasil 2012


A hora da verdade 

Depois de quatro semanas de molho, o matungo retorna justo na semana mais importante do turfe nacional. Pois é, quando menos se espera, o infortúnio chega e dá um tremendo susto, mas graças a Deus, tudo está voltando ao normal. Agora equipado com dois “stents”, medicado e sem nicotina (depois de 44 anos), como costumo dizer, vamos em frente. A primeira semana de agosto chega com uma programação de luxo e campos equilibrados nas provas de Grupo I. A lamentar e muito, as ausências de Plenty of Kicks e Veraneio no GP Brasil e também a de Berlino Di Tiger no Suckow. Nos 2.400 metros, Carlos Lavor vai tentar o tetracampeonato no dorso de Cisne Branco, devendo encontrar adversários fortes no paulista Didimo e em Spitfire, montaria de Ricardinho (a terceira, uma vez que as duas montarias anteriores sofreram lesões). Invictus, ganhador do GP São Paulo, é outro nome fortíssimo na competição. Ainda no domingo, como aperitivo de luxo da maior atração da tarde, será disputado GP Presidente da República, a milha tradicional. O GP Brasil chega aos 80 anos e promete ser empolgante. Vale a presença do turfista no Hipódromo da Gávea.

Equilíbrio nas demais provas de Grupo I

Numa semana de muitas provas da esfera clássica, a festa do turfe tem duas carreiras de Grupo I na tarde de sábado, os tradicionais GPs Major Suckow, no quilômetro e Roberto e Nelson Grimaldi Seabra, o “Brasil das Éguas”, em 2.000 metros. Os campos estão bem equilibrados e a participação dos jóqueis e um percurso sem prejuízos serão fatores fundamentais para a conquista da vitória. A torcida agora é para que São Pedro coopere e o tempo siga firme, para abrilhantar a festa, a primeira da nova administração do Jockey Club Brasileiro. Delegações de todo o Brasil começam a chegar, como sempre, o que consagra a paixão nacional pelo esporte tão emocionante.

Frases que merecem ser lidas

Neste espaço matungo-cultural, mais uma frase que merece destaque:

“É na adversidade que conhecemos os verdadeiros amigos” (Marco Aurélio Ribeiro)
Rapidinhas

* Precisaria de duas ou três colunas para agradecer a tantas pessoas que me visitaram, telefonaram ou se manifestaram através das redes sociais, torcendo por minha recuperação. Agradeço de coração a todos e prometo voltar logo.

* Como estou apenas acompanhado de longe, as rapidinhas serão bem resumidas. Semana de muitos leilões. Potros e animais em treinamento, uma ótima oportunidade para novos proprietários.

* Boas as matérias sobre o GP Brasil, primeiro no Jornal da Globo, sexta-feira, na coluna do Nélson Motta e domingo, na editoria Rio de O Globo. O momento não poderia ser melhor para a divulgação na mídia externa.

* Jair Balla está no Rio desde a semana passada, trabalhando e curtindo a cidade. Sábado e domingo vai participar do Turfe Espetacular. O amigo é sempre muito bem-vindo por aqui.

* Olimpíadas de Londres mostrando que o Brasil tem muito que melhorar na maioria das categorias. No judô o início foi promissor. Vamos aguardar.

* Bom, sobre futebol, prefiro nem comentar...

 O MATUNGÃO E O SUSTO       



Domingo, 8 de julho, como sempre, fui à tarde para a redação de O Globo e trabalhei normalmente. Cheguei em casa por volta das 22h e tudo aparentemente normal. Depois do banho, liguei o computador para conferir as novidades. De repente, comecei a sentir um leve desconforto no peito. Não dei muita bola e segui lendo e-mails e outras páginas. O desconforto aumentou, passei a sentir um aperto no maxilar inferior e comecei a ficar preocupado. O desconforto se transformou em dor forte rapidamente e uma dormência se iniciou no braço esquerdo. Aí percebi que “o bicho tava pegando”. Tomei duas aspirinas, liguei para meu irmão e parti para o Hospital São Lucas. Fiquei algum tempo na emergência e fui transferido para a Unidade Cardiointensiva. Constatado o problema, cateterismo (obstrução de 98% na artéria) e angioplastia com a colocação de dois stents. Foram cinco dias internado (odeio hospital) e muita agonia, abreviada pela visita da família e alguns poucos mas verdadeiros amigos. Sigo com medicação intensa (11 comprimidos por dia) e, certamente, não passo em nenhum antidoping. Parei de fumar (óbvio) e sigo de dieta. Semana que vem vou realizar uma série de exames e estando tudo ok, me liberam para voltar a trabalhar...Chega!


O MATUNGÃO RECOMENDA



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